Em 2022 o setor da construção civil experimentou um crescimento significativo para a indústria. Impulsionado, especialmente, por medidas governamentais, ele retomou o centro das atenções de forma bastante otimista. Antes, a expectativa era de um crescimento próximo a 2%, e agora esse crescimento está sendo estimado entre 2,5% e 3,5%, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
Esse cenário só foi possível em razão das medidas do Governo Federal que direcionaram investimentos sobre programas habitacionais, como o Casa Verde e Amarela, que reduziram os juros aos cotistas do FGTS.
Historicamente o setor da construção civil teve um boom em 2015, e alcançar esses patamares têm sido uma das principais expectativas para esse momento. Segundo o presidente da CBIC, Carlos Martins, se realmente atingirmos um crescimento previsto de 3,5% para o setor, é provável que ele retorne aos patamares de 2015. A conjuntura econômica da alta dos preços nos custos de alguns insumos inviabilizou que esse crescimento possa ser ainda mais expressivo, mas ainda assim o setor segue bastante otimista.
O Brasil é um país que depende da construção civil para o seu crescimento devido ao déficit de infraestrutura e habitacional persistente. O crescimento do setor pode impactar significativamente a economia brasileira gerando grande demanda para essa atividade. Por essa razão, a sensibilidade de resposta dada ao investimento financeiro proporcionado é muito eficaz. Não é possível que haja crescimento do país sem que, primeiro, passe pela construção civil. Além disso, podemos considerar que esse é um setor que mais gera empregos, com mais de 240 mil vagas preenchidas no ano passado, consolidando definitivamente a construção civil como um grande motor para os próximos anos da economia brasileira.